2 de novembro de 2011

Mais nada a dizer

4 comentários:

cutchie disse...

Obrigado, Pai, pelo meu pai.

Obrigado pelo seu exemplo, pelo seu carácter, pela sua coerência;
Obrigado pela sua cumplicidade, pela sua ternura, pelo seu carinho;
Obrigado pela sua dedicação, pelo seu entusiasmo, pelo seu ardor;
Obrigado pela sua bondade, pela sua doação, pelo seu amor.

O meu pai tem qualidades e defeitos, como todos os pais, mas... o meu pai... é o melhor dos pais!

Há coisas que percebemos melhor à medida que crescemos... e há outras que só percebemos tarde demais...

Espero ir muito a tempo de te dar "aquele" abraço... o abraço de um filho que te ama e que tem orgulho (o Pai perdoa-me esta...) de ser teu filho.

Obrigado, Pai, pelo meu pai.

Anônimo disse...

Mais nada a dizer começa este “post”.
Faz-me lembrar o cântico de Acção de Graças da Eucaristia do meu casamento e que também foi cantado na Missa de Acção de Graças pelos 25 anos de matrimónio e que hoje convosco quero repetir:
“Quando eu chegar a Ti, à Tua porta
Eu perder-me-ei em Ti.
Se Tu perguntares quem sou
Não direi o meu nome direi: OBRIGADO.

Hoje quero dizer OBRIGADO.
OBRIGADO a Deus Pai criador, pelo dom da vida que me concedeu e concede.
OBRIGADO a Cristo Salvador, que a Ele me configurou pelo Baptismo e me chamou ao exercício de um Ministério ordenado, todo ele virado para o serviço.
OBRIGADO a todos que comigo percorrem os caminhos da “grande tribulação” e que juntos procuramos branquear a túnica que é o nosso viver.

Ontem celebrámos a solenidade de TODOS OS SANTOS, hoje comemoramos os FIEIS DEFUNTOS.
Duas celebrações litúrgicas que são uma oportunidade para meditar na Vida.
Duas celebrações que nos convidam a meditar na VIDA para além da vida.
È o que proclamamos no Credo: “… E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há-de vir.”

É bom parar um pouco, neste tempo em que estamos tão absorvidos por tanta coisa terrena que nos impede de pensar em Deus, protagonista da história, origem e meta da nossa vida.
É bom que pensemos que a nossa estadia “neste vale de lágrimas” é passageira pois “
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.”

Hoje é dia de pensarmos em todos aqueles que nos precederam e que partiram para o Pai. Com saudade é certo, mas com esperança de que um dia nos encontraremos todos contemplando face a face o nosso Criador, pois acreditamos no que nos diz S. Paulo “com a morte a vida não acaba, apenas se transforma”.
Vivemos a esperança e em esperança, pois continua S.. Paulo “Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas”.

Agradeço as palavras bonitas e sentidas lembrando-vos que nós não celebramos a morte mas a Vida e recordo as palavras do nosso Mestre, que venceu a morte e que hoje já proclamei: “Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.”

OBRIGADO E CONTINUEMOS A CELEBRAR A VIDA
José Carlos

Hannah disse...

Parabéns! Obrigada por também em acolher consigo nesta celebração da vida.
Um abraço saudoso

licínia disse...

Parabéns avô e brigado pelas suas palavras.
licínia