26 de janeiro de 2009

Adeus...


Os amigos partem e não há grande coisa a dizer... eu pelo menos não sei!
Permitam-me que lhe dedique uma música de que ele gostava muito...



Eu não sou nada e do nada nasci
Mas Tu me amas e morreste por mim
Que posso eu dar-Te, só apenas meu ser
Eu sou Teu, eu sou Teu

Toma meus braços,
Te peço, toma meus lábios
Te amo toma a minha vida
Oh Pai eu sou Teu,
Eu sou Teu, eu sou Teu, eu sou Teu

Quando de joelhos eu Te olho Jesus
Sinto Tua grandeza e minha pequenês
Em frente à Cruz eu só posso exclamar
Eu sou teu, eu sou Teu

Toma meus braços,
Te peço, toma meus lábios
Te amo toma a minha vida
Oh Pai eu sou Teu,
Eu sou Teu, eu sou Teu, eu sou Teu




OBRIGADO!!!!!

4 comentários:

Tana disse...

Não comentas o nome de quem partiu...mas aqui partilho a mesma dor e alegria (porque se está na casa do Pai está melhor que nós)!

Padre Lourenço fique com Ele, e connosco no seu coração imenso!

ps: soube hoje quando fui visitar a Ana ao local de trabalho (Hospital),e li numa folha numa porta..que choque..!

Deus o tenha ..estava a sofrer demasiado nesta passagem que é a vida! Merece a Paz! :)

Beijinhos Vitor!

Carla disse...

Foi um Grande Homem, um Grande Pároco, um Grande Amigo!... Eu tive o prazer de o conhecer desde que iniciei o namoro com o meu amori!... Vou ter saudades dele! Era uma pessoa de mta força e que transmitia tb mta força aos outros! Foi uma grande perda para todos nós...

CarlaFerreiraMendes disse...

Não a cantei mas toquei-a para ele...cantei outra que ele também gostava muito quando tu a cantavas!

Fi-lo, apesar de sempre pensar que não iria ser capaz, e só a fiz porque ele apesar de não estar ali ao meu lado eu sabia que ali estava, no meu coração a dar-me força!

Anônimo disse...

Eis-me aqui, após um interregno.
Era impossível não comentar este post.
Tudo quanto se disser acerca daquele que terminou a sua peregrinação na terra, é pouco.
Tudo quanto se escrever, é nada, comparado com a vida do Padre Lourenço.
Uma vida de entrega, de evangelizador, de Pastor de almas.
Só quem não o conheceu poderá duvidar.
Só quem não beneficiou com o encontro de um Homem, que foi ponte entre os homens e Deus, poderá questionar-se.
Dia 25 de Janeiro, dia em que celebramos a Conversão de S. Paulo, a Pátria Celeste ficou enriquecida com um novo cidadão.
Na terra, fica o perfume do exemplo de alguém que à semelhança de João Baptista, se fazia pequeno para que aparecesse Jesus Cristo.
O Amor a Deus, a Nossa Senhora e à Igreja que serviu 58 anos como Presbítero, levaram-no a amar todos os que se cruzaram com ele e que à semelhança do MESTRE, passou fazendo o bem.
Por isso, ontem a igreja de pedra, estava repleta de pedras vivas que são a IGREJA DE CRISTO.
Eram centenas de pessoas que participaram na Eucaristia, rezando cantando, dando glória a Deus por terem beneficiado da acção do Padre Lourenço, que viveu por CRISTO, com CRISTO e em CRISTO.
No dia da partida para a casa do Pai, o Hugo disse-me: "Pai, compreendo-te que te sintas de novo orfão."
E é verdade.
O Padre Lourenço, para mim, para nós foi Amigo, Pai e Padre.
Foi o Padre que soube ser o Pastor que nos guiou ao encontro do BOM PASTOR.
Foi o Pai que sempre nos corrigiu e alentou.
Foi o Amigo que soube estar presente nos bons e nos momentos em que parecia que as portas estavam fechadas.
Treze meses depois de me ter colocado a Dalmática e de me ter abraçado como Diácono, de me ter segredado (fica para nós...) partiu para a eternidade.
Que o que nos resta da nossa peregrinação, seja vivida de forma agradável a Deus de modo a que também nós possamos ouvir do Bom Pastor: "VINDE BENDITOS DE MEU PAI..." e cantaremos todos as Misericórdias do Senhor.
Mais uma vez aqui fica a oração do pobre:

Oxalá, Senhor, ouças a minha voz.
Aqui estou.
Sem grandes palavras para dizer.
Sem grandes obras para oferecer.
Sem grandes gestos para fazer.
Sozinho aqui.
Sozinho.
Contigo.
Receberei aqui o que me queiras dar:
luz ou sombra.
Sorte ou adversidade.
Alegria ou tristeza.
Calma ou dificuldade.
E receberei sereno,
com um coração sossegado,
porque sei que Tu, meu Deus,
também és um Deus pobre.
Um Deus que não exige,
mas que convida.
Que não força, mas que espera.
Que não obriga, mas que ama.
E eu mesmo farei no meu mundo,
com os meus amigos,
com a minha vida:
aceitar o que vier como um presente.
Eliminar do meu dicionário a exigência.
Perguntar aos outros:
“O que precisas?”
“Que posso fazer por ti?”
E dizer poucas vezes
“quero” ou “dá-me”.
E assim avanço, Deus:
Aqui,sem mais nada,
sozinho.
Em silêncio.
Contigo, meu Deus pobre.