23 de novembro de 2007

Post by Zézinho...

Está chegando o momento escolhido por Deus, em que uma criatura chamada à vida (biológica e cristã), ao matrimónio e à paternidade, vai ser enviada a ser testemunha de Cristo Ressuscitado, revestido do Sacramento da Ordem e ao serviço dos Ministérios da Palavra, da Eucaristia e do Amor.

Essa criatura sou eu. O vosso pai, que com a vossa Mãe vos gerou no Amor e ter recebido como dom gratuito 4 diamantes, que sois vós.

De dois de vós, que fostes abençoados pelo Matrimónio, já recebemos a Graça de dois netos, estando para breve a chegada do terceiro.

Com a vossa anuência, Bela, Hugo e Licínia, Paulo e Carla, Vitor, e Carlita (em 27/09/2003, lembram-se?) dei o meu sim ao início de uma caminhada de preparação académica e pastoral em vista ao Diaconado. Vós estivestes sempre comigo. Obrigado.

E eis que chega o momento, de alguém pequenino, dizer publicamente SIM ao serviço a Cristo e à Sua Igreja.

“Eu, estou no meio de vós, como aquele que serve” (Lc 22,27) será a minha disponibilidade.

Como Isaías, digo: “Eis-me aqui” (Is 6, 8).

Como Maria, responderei: “Faça-se” (Lc 1, 38)

Como Jesus, ofereço-me “Seja feita a Vossa vontade” (Mt 6, 10)


Deixai que vos peça que rezeis comigo a oração do pobre, enviando um grande abraço ao Nuno Branço (http://toquesdedeus.blogspot.com/).




Oxalá, Senhor, que ouças a minha voz.
Aqui estou.
Sem grandes palavras para dizer.
Sem grandes obras para oferecer.
Sem grandes gestos para fazer.
Sozinho aqui. Sozinho. Contigo.
Receberei aqui o que me queiras dar:
luz ou sombra. Sorte ou adversidade.
Alegria ou tristeza. Calma ou dificuldade.
E receberei sereno,
com um coração sossegado,
porque sei que Tu, meu Deus,
também és um Deus pobre.
Um Deus que não exige, mas que convida.
Que não força, mas que espera.
Que não obriga, mas que ama.
E eu mesmo farei no meu mundo,
com os meus amigos, com a minha vida:
aceitar o que vier como um presente.
Eliminar do meu dicionário a exigência.
Perguntar aos outros: “O que precisas?”
“Que posso fazer por ti?”
E dizer poucas vezes “quero” ou “dá-me”.
E assim avanço, Deus: Aqui,
sem mais nada, sozinho.
Em silêncio. Contigo, meu Deus pobre.

5 comentários:

joão matos disse...

Da minha parte, aqui vai um forte abraço, e os votos de muitas felicidades para esta nova etapa que se avizinha.

Anônimo disse...

HOJE, OS NOSSOS OLHOS E OS NOSSOS CORPOS VÃO MATAR AS SAUDADES DE UM JEJUM PROVOCADO PELA DISTÂNCIA.
SEPARADOS PELO FÍSICO, MAS UNIDOS NO ESPÍRITO.
ATÉ LOGO VITINHO.

Anônimo disse...

OBRIGADO
Obrigado pela vossa rectaguarda.
Obrigado pela vossa participação.
Obrigado pela vossa dalmática.
Obrigado pelas vossas estolas.
Obrigado por vós.
Que bela foi a vossa participação no Pontifical da minha ordenação...
Tive a alegria de meditar um salmo lindo, cantado por uma linda voz.
Era a da minha benjamim.
Tive a alegria de ouvir a Palavra escrita por S. Paulo, proclamada com serenidade e dicção perfeita, pela voz do meu primogénito.
Senti o peso da minha pequenez durante a prostação, ouvindo e suplicando a protecção dos Santos para aqueles que ali estavam, ao nível da terra, pequenos nadas que nada são e que dependem apenas do Seu Criador, pois dEle vieram, nEle caminham e para Ele se dirigem.
Senti a profundidade das palavras e o peso do silêncio, quebrado pela voz pausada e segura do Senhor Arcebispo, durante a Oração Consacratória, suplicando a Deus Pai que enviasse o Seu Espírito sobre aqueles vasos de barro que foram eleitos, não por serem melhores, mas porque querem ser melhores.
Senti o peso da aventura radical que é seguir Cristo, aquando da entrega do Evangeliário: "TOMA E LÊ, PREGA O QUE LÊS E VIVE O QUE PREGAS".
Senti o peso da dignidade do Ministério, quando o homem, elevado à configuração a Cristo Sacerdote, Profeta e Rei, é revestido com a estola e a dalmática, apresentadas por aquela que é a minha esposa e oferta dos meus filhos.
Senti o peso da alegria de apresentar ao Celebrante os dons do pão e do vinho, frutos da terra e do trabalho do homem, que são colocados no Altar e se transformam em PÃO DA VIDA E VINHO DA SALVAÇÃO.
Senti o peso da necessidade de elevar a minha oração como o incenso que utilizei.
Senti o peso da amizade fraterna traduzida pelo ósculo da paz dado pelo meu Bispo, pelos irmãos da Ordem dos Diáconos e da Ordem dos Presbíteros.
Senti o peso da fraternidade humana de quantos estavam presentes e que irmanados na mesma fé trocámos beijos e abraços. E como foram particularmente saborosas as presenças da minha mulher, dos meus filhos, das minhas noras (filhas pelos filhos), dos meus netos, da minha sogra, dos meus cunhados, dos meus sobrinhos, dos meus afilhados, dos meus compadres e de tantos outros amigos que com a presença demonstraram que vale a pena cantar como os Anjos em Belém: "GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE".
Como foi pesada a "presença" dos meus Pais e do meu Sogro, estrelas que ladeando o Pai me segredavam "FORÇA ZÉ".
SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO pelas maravilhas que faz aos homens e pelos homens.

Vitor Hugo disse...

beijo PAI

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu