A cruz, que neste domingo, a liturgia coloca no horizonte próximo de Jesus, é o derradeiro passo do caminho de uma nova vida, que em Jesus, nos é proposto pelo Pai: a doação da vida por amor.
O povo de Jerusalém aclama Jesus cheio de alegria e esperança, como o Messias, o Libertador, que os iria libertar da escravidão política e económica imposta pelos romanos e, da escravidão religiosa que massacrava todos com rigores excessivos.
Mas, é essa mesma multidão, que poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusariam de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pilatos, que o condenasse à morte.
É por isso que na celebração do Domingo de Ramos, são proclamados dois Evangelhos: o primeiro, que nos narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém, aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo.
A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar CRISTO, verdadeiro homem e verdadeiro DEUS que, por amor, veio ao nosso encontro, partilhando a nossa humanidade, fazendo-Se servo.
A Igreja, reunida para dar início à celebração da “Semana Maior” é convidada a dirigir o olhar para Jesus Cristo, o Messias das dores, o Messias do serviço, o Messias da glorificação.
É contemplando Cristo morto e ressuscitado, para nossa salvação, que descobrimos que a vocação da Igreja é a de Serva do Senhor, sinal e instrumento de salvação para todos os homens.
O povo de Jerusalém aclama Jesus cheio de alegria e esperança, como o Messias, o Libertador, que os iria libertar da escravidão política e económica imposta pelos romanos e, da escravidão religiosa que massacrava todos com rigores excessivos.
Mas, é essa mesma multidão, que poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusariam de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pilatos, que o condenasse à morte.
É por isso que na celebração do Domingo de Ramos, são proclamados dois Evangelhos: o primeiro, que nos narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém, aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo.
A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar CRISTO, verdadeiro homem e verdadeiro DEUS que, por amor, veio ao nosso encontro, partilhando a nossa humanidade, fazendo-Se servo.
A Igreja, reunida para dar início à celebração da “Semana Maior” é convidada a dirigir o olhar para Jesus Cristo, o Messias das dores, o Messias do serviço, o Messias da glorificação.
É contemplando Cristo morto e ressuscitado, para nossa salvação, que descobrimos que a vocação da Igreja é a de Serva do Senhor, sinal e instrumento de salvação para todos os homens.
1ª Leitura - Is. 50, 4-7
O texto de Isaías, dá a palavra a um personagem anónimo, que fala do seu chamamento por Deus para a missão.
Essa missão tem três vertentes. Em primeiro lugar, a missão que recebe de Deus tem a ver com o anúncio da Palavra. O profeta é o homem da Palavra, através de quem Deus fala.
O profeta tem de estar, continuamente, numa atitude de escuta de Deus, para que possa depois apresentar, com fidelidade, essa Palavra de Deus para os homens.
Em segundo lugar, a missão profética concretiza-se no sofrimento e na dor. O anúncio das propostas de Deus provoca sempre resistências que, para o profeta, se concretizam, quase sempre, em dor e perseguição. No entanto, o profeta não se demite: o amor pela Palavra sobrepõe-se ao sofrimento.
Em terceiro lugar, vem a expressão de confiança no Senhor, que não abandona aqueles a quem chama. A certeza de que não está só, mas de que tem a força de Deus, torna o profeta mais forte do que a dor, o sofrimento, a perseguição. Por isso, o profeta “não será confundido”.
Não sabemos, quem é este “servo de Jahwéh”. Sabemos no entanto, que os primeiros cristãos utilizaram este texto como grelha interpretativa do mistério de Jesus: Ele é a Palavra de Deus feita carne, que oferece a sua vida para trazer a salvação aos homens…
Jesus, o “servo” sofredor, que fez da sua vida um dom por amor, mostra aos seus seguidores o caminho: a vida, quando é posta ao serviço dos outros, para os libertar, não é perdida mesmo que pareça.
Tenho a coragem de fazer da minha vida uma entrega radical ao projecto de Deus e à libertação dos meus irmãos?
O que é que ainda entrava a minha aceitação de uma opção deste tipo?
Tenho consciência de que, ao escolher este caminho, estou a gerar vida nova, para mim e para os meus irmãos?
2ª Leitura - Filip 2, 6-11
A cidade de Filipos era uma cidade rica, cuja população era constituída maioritariamente por veteranos do exército romano. Estava organizada à maneira de Roma e dependia directamente do imperador; gozando por isso, dos mesmos privilégios das cidades de Itália.
Paulo tinha aí, fundado uma comunidade cristã que era uma comunidade entusiasta, generosa, comprometida, atenta às necessidades do Apóstolo e do resto da Igreja (cf. 2Cor 8,1-5 - o caso da colecta em favor da Igreja de Jerusalém).
Apesar destes sinais, não era, no entanto, uma comunidade perfeita…
O desprendimento, a humildade e a simplicidade não eram critérios de vida muito apreciados pelos altivos patrícios que compunham a comunidade.
É neste contexto que se situa o texto que nos é apresentado. É um verdadeiro hino cristológico em que Paulo convida os destinatários a encarnar os valores que marcaram a trajectória de Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Ele, não deixou de ser Deus, mas aceitou descer até aos homens, fazendo-se servo deles, para lhes garantir uma vida nova.
Esse “abaixamento” teve mesmo foros de escândalo: Jesus aceitou uma morte infame – a morte de cruz – para nos ensinar a suprema lição do serviço, do amor radical, da entrega total da vida.
Os valores que marcaram a existência de Cristo continuam a não ser apreciados neste nosso séc. XXI.
Segundo os critérios que presidem à construção do nosso mundo, os grandes “ganhadores” não são os que põem a sua vida ao serviço dos outros, mas são os que enfrentam o mundo com agressividade e fazem por ser os melhores, mesmo que, para isso, não olhem a meios para passar à frente dos outros.
Paulo tinha consciência que o que estava a pedir aos filipenses era algo realmente difícil. Mas é algo que é fundamental, à luz do exemplo de Cristo.
Também a nós é pedido, nestes últimos dias antes da Páscoa, um passo em frente neste difícil caminho da humildade, do serviço, do amor!
Será que queremos ser testemunhas da lógica de Deus?
EVANGELHO – Mt 26, 14 – 27, 66
A leitura do Evangelho de Domingo relata-nos a paixão de Jesus.
Descreve como o anúncio do Reino choca com a mentalidade da opressão e, portanto, conduz à cruz e à morte. Não podemos dissociar os acontecimentos da paixão daqueles que celebraremos no próximo domingo: a ressurreição é a prova de que Jesus veio de Deus e tinha um mandato do Pai para tornar realidade no mundo o “Reino dos céus”.
O Evangelista Mateus, ao longo do relato da paixão, insiste no facto de os acontecimentos estarem relacionados com o cumprimento das Escrituras.
Devemos ter em conta que Mateus escreve para os cristãos que vêm do judaísmo, por isso faz referência às promessas do Antigo Testamento, que eram conhecidas de cor por todos os judeus, demonstrando assim, que Jesus era o Messias anunciado pelos profetas e cujo destino passava pelo dom da vida.
Contemplar a cruz, onde se manifesta o amor e a entrega de Cristo Salvador, significa assumir a atitude de quem se quer solidarizar com os que são crucificados hoje, aqui e agora. Os que sofrem maus tratos, os que são explorados e excluídos, os que são privados da sua dignidade…
Olhar a cruz de Jesus significa denunciar aquilo que gera ódio e medo provocando tanta traição, tanta desunião, tanto divórcio…
Olhar a cruz de Jesus significa opor-se que haja homens que continuem a crucificar outros homens...
Olhar a cruz de Jesus, significa aprender com Jesus, que é manso e humilde de coração, que sabe perdoar e entregar a vida por amor…
Viver deste modo pode conduzir à morte, é certo, mas o cristão sabe que amar como Jesus é viver sabendo que morte não pode vencer, pois o amor gera uma vida nova que nos conduz à ressurreição.
Para Jesus Cristo, o Diácono do Pai, só contava uma coisa: salvar a humanidade!
Como? Libertando-a do egoísmo, da violência, do orgulho, de tudo o que leva à morte e à infelicidade, fazendo a proposta do serviço, do acolhimento, do perdão, ou seja, de tudo o que leva à vida e à felicidade.
Essa vida que conduz à felicidade, tem um nome: O AMOR! E foi-nos ensinado por Cristo, apaixonado do Pai e da Sua vontade.
Durante esta Semana, a Semana Santa, fixemos os olhos em Cristo, admirando a Sua grande Paixão por Deus Seu Pai, concretizada na paixão pelos homens seus irmãos, deixemo-nos contagiar para que também sejamos apaixonados!
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